Sobre
Áreas de atuação
Projetos
Notícias
Contato
Biblioteca de Tecnologias Sociais
REGULARIZAÇÃO DE ÁREAS DE USO TRADICIONAL SOBREPOSTAS POR UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (UCS)
A articulação para a emissão de documentos oficiais, como Termos de Autorização de Uso Sustentável (TAUS) e Contratos de Concessão de Direito Real de Uso (CCDRU), ou para a celebração de termos de compromisso entre as comunidades locais e as Unidades de Conservação (UC), deve ser realizada de acordo com a realidade específica de cada local. O objetivo é estabelecer regras claras de convivência e permanência, equilibrando os modos de vida tradicionais com a conservação do meio ambiente e promovendo a justiça socioambiental.
ODS
8, 10, 11, 16, 17
ARTICULAÇÃO ENTRE DIFERENTES ETNIAS PARA PROMOÇÃO DE DIREITOS DE POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS (FÓRUM DE COMUNIDADES TRADICIONAIS)
O Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT) é uma ferramenta de articulação de movimento social que reúne comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba. Este movimento articula, conjuntamente, as pautas e demandas de promoção de direitos e de defesa de territórios tradicionais dos três grupos culturais, fortalecendo sua incidência politica para muito além do que cada grupo conseguiria conquistar isoladamente. Sua reaplicabilidade é relevante para o empoderamento e fortalecimento das comunidades tradicionais no desenho de politicas públicas territorilizadas que promovam a sustentabilidade socioambiental.
ODS
10, 16, 17
GOVERNANÇA E GESTÃO TERRITORIALIZADA E PARTICIPATIVA PARA A PROMOÇÃO DE TERRITÓRIOS SUSTENTÁVEIS E SAUDÁVEIS
O modelo de Governança e Gestão Territorializada e Participativa do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS) representa uma abordagem inovadora em tecnologia social. Ele se concentra em estabelecer processos de governança que são participativos e focados nos territórios, desafiando práticas convencionais para fortalecer as organizações de povos e comunidades tradicionais. Por meio de grupos formados por pesquisadores acadêmicos e comunitários, o modelo promove um diálogo entre diferentes tipos de conhecimento. Esse diálogo contínuo aprimora a capacidade de gestão e governança desses povos, valorizando seus estilos de vida tradicionais através do desenvolvimento de políticas públicas e tecnologias sociais adaptadas às suas realidades específicas.
ODS
16, 17
ENCONTROS DE JUSTIÇA SOCIOAMBIENTAL
Espaço de interação promovido pelo Fórum de Comunidades Tradicionais entre pesquisadores, representantes das comunidades tradicionais, procuradores do Ministério Público Federal, Defensores Públicos e outros atores da justiça, gestores de Unidades de Conservação e órgãos ambientais, com foco na promoção de desenvolvimento social das comunidades tradicionais associado à preservação ambiental e ao fortalecimento de direitos para transformação de conflitos. Promove a integração da sociobiodiversidade e a justiça socioambiental.
ODS
10, 14, 15, 16, 17
ARTICULAÇÃO ENTRE PODER PÚBLICO E MOVIMENTO SOCIAL PARA PROMOÇÃO DE TERRITÓRIOS SUSTENTÁVEIS E SAUDÁVEIS (OBSERVATÓRIO DE TERRITÓRIOS SUSTENTÁVEIS E SAUDÁVEIS)
Criado a partir de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba (FCT), o Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis (OTSS) é um espaço tecnopolítico de geração de conhecimento crítico, a partir do diálogo entre saber tradicional e científico, para o desenvolvimento de estratégias que promovam sustentabilidade, saúde e direitos para o bem viver das comunidades tradicionais em seus territórios.
ODS
3, 16, 17
TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA (TBC)
O Turismo de Base Comunitária (TBC) promove o protagonismo das comunidades nos processos de organização, gestão e execução de roteiros turísticos em seus territórios tradicionais. Esse modelo de turismo serve como uma ponte entre diversas atividades culturais, produtivas e tradicionais, respeitando as particularidades das identidades quilombolas, indígenas e caiçaras, enquanto fomenta a integração e a valorização dessas identidades. O TBC não apenas preserva e celebra as práticas culturais e modos de vida tradicionais, mas também fortalece a coesão social e a sustentabilidade econômica das comunidades envolvidas.
ODS
8, 10, 12, 17
ARTICULAÇÃO INTERINSTITUCIONAL PARA FORMAÇÃO DE QUADRO POLÍTICO-ESTRATÉGICO EM GESTÃO TERRITORIALIZADA BASEADO NA ECOLOGIA DE SABERES (CURSO TERESA)
O curso busca explorar as diversas maneiras pelas quais os territórios e os saberes se produzem mutuamente, constituindo novas formas de pensamento e ação política. Com duas turmas de 20 alunos cada, localizadas em Paraty e Angra dos Reis, o curso teve início em 2020 com a primeira turma e em 2023 com a segunda. A duração é de seis bimestres, abrangendo seis disciplinas obrigatórias e seis optativas de livre escolha. Promovido pelo Instituto de Educação de Angra dos Reis (Universidade Federal Fluminense), Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), Núcleo de Gestão Integrada - Paraty do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (SAPE), o curso visa integrar teoria e prática para fomentar o desenvolvimento socioambiental e político nas comunidades participantes.
ODS
4, 5, 17
PLANO TERRITORIALIZADO PARA GESTÃO DE RECURSOS HIDRICOS
(AGUAS DO CARAPITANGA)
O processo de governança participativa na gestão dos corpos hídricos de uma bacia hidrográfica envolve diversas etapas, incluindo diagnóstico, cartografia social, pactuação e planejamento. Esse processo integra associações de moradores e produtores, o poder público em suas diversas instâncias, a concessionária de águas e esgoto, e os pesquisadores do OTSS. Juntos, eles analisam a situação dos corpos d'água, identificando soluções para o uso racional dos recursos hídricos, a recuperação da mata ciliar, e a prevenção e/ou mitigação de desastres. Essas ações impactam positivamente a bacia hidrográfica e seus valores de uso, promovendo a sustentabilidade e a resiliência ambiental.
ODS
6, 12, 14, 17
ARTICULAÇÃO INTERÉTNICA PARA PROMOÇÃO DO TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA (REDE NHANDEREKO)
A Rede de Turismo de Base Comunitária (Rede Nhandereko) é uma iniciativa que reúne diversas comunidades, empreendimentos coletivos, individuais e familiares de caiçaras, indígenas e quilombolas integrantes do Fórum de Comunidades Tradicionais. A iniciativa leva no nome a palavra guarani Nhandereko, que significa “o nosso jeito de ser”.