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METODOLOGIA DE PARTILHAS EM TERRITÓRIOS TRADICIONAIS

As partilhas realizadas pela Fiocruz e pelo FCT por meio do OTSS são encontros de formação fundamentados na ecologia de saberes, que visam articular, qualificar e reaplicar as experiências existentes nos territórios tradicionais. Esses encontros promovem a troca de vivências entre comunitários e não comunitários e a integração das experiências ofertadas por cada comunidade. Ao final de cada partilha, é pactuada uma agenda comum, com um plano de implementação colaborativa.

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Pesca Artesanal

PROBLEMA SOLUCIONADO

As comunidades tradicionais enfrentam desafios específicos devido às suas especificidades culturais, sociais e ambientais, que não necessariamente se encaixam em abordagens convencionais de trocas de conhecimentos. Entre os principais problemas destas abordagens, estão a desvalorização dos saberes tradicionais, a falta de comunicação efetiva e a necessidade de uma abordagem mais contextualizada, o que resulta em uma relação desigual onde o conhecimento científico é privilegiado.
Para solucionar esse problema, é implementada uma abordagem baseada na ecologia de saberes e na pedagogia da autonomia. Esses encontros, protagonizados pelas comunidades em seus territórios, permitem a troca de vivências e conhecimentos de maneira valorizada e respeitada, estabelecendo uma comunicação efetiva entre os conhecimentos tradicionais e científicos.

SOLUÇÃO ADOTADA

A metodologia da Partilha desenvolvida pelo OTSS é inspirada na metodologia "Campesino a Campesino", amplamente utilizada em países da América Latina. Essa abordagem se baseia no compartilhamento de conhecimentos com o protagonismo dos comunitários nos temas abordados, promovendo a apropriação crítica de seus territórios.
As partilhas são encontros que visam articular, qualificar e replicar as experiências existentes, além de impulsionar a definição de estratégias de ação no território. Os temas das partilhas são definidos a partir das demandas e necessidades das comunidades, garantindo que as discussões sejam relevantes e contextualizadas.
A metodologia valoriza a escuta de diferentes saberes, alinhando-se ao conceito de Ecologia de Saberes, e incorpora métodos já utilizados pelos grupos, como a Educação Popular. Os participantes saem desses encontros comprometidos a fortalecer alianças locais com movimentos sociais e universidades, estabelecendo uma agenda comum e sua implementação.
O trabalho com comunidades tradicionais parte de suas próprias experiências e soluções em áreas como agroecologia, agroflorestas, manejo de espécies e iniciativas de turismo de base comunitária. Os comunitários atuam como promotores de suas práticas, e a partir desses intercâmbios, ocorre a aprendizagem e a construção do conhecimento.

RESULTADO ALCANÇADO

Realização de 10 partilhas de TBC com cerca de 30 participantes em cada:
• Qualificação de roteiros e empreendimentos locais – Quilombo do Campinho
• Construindo redes para o turismo de base comunitária – Trindade
• Fortalecendo a produção comunitária – Quilombo do Campinho
• Artesanato e mulheres – Quilombo do Campinho
• Turismo de Base Comunitária do Quilombo do Bracuí
• Turismo de Base Comunitária do Quilombo da Fazenda
• Turismo de Base Comunitária da Praia do Sono
• Turismo de Base Comunitária da Aldeia Itaxi – Paratimirim
Realização de 8 partilhas de Agroecologia com cerca de 30 participantes em cada:
• Agroflorestas – cuidar da terra, alimenta a saúde e cultivar o futuro – Praia Grande da Cajaíba
• Bambu – APTA Regional Ubatuba
• Plantando nas aldeias – Aldeia Sapukay
• Plantando nas aldeias – Aldeia Rio Pequeno
• Plantando nas aldeias – Aldeia Itaxi
• Plantando nas aldeias – Aldeia Araponga
• Partilha Agroecologica da Aldeia Rio Bonito
Realização de 1 partilha de biocontrução com cerca de 30 participantes.
• Saneamento ecológico, permacultura e bioconstrução – Praia do Sono

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